21 Jul 2022
Alunas são todas do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho. Associação de Melhoramentos Pró-Outeiro, fornecedor da comida, confirmou que “molho da carne estava ligeiramente fermentado”. Direção da escola e presidente da união de freguesias estão a acompanhar o assunto
Na tarde desta quinta-feira, sete crianças das férias desportivas organizadas pela União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madaíl, entre os 14 e os 16 anos, foram encaminhadas para o Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, com queixas de má disposição.
Os sintomas de dores de barriga e de cabeça levaram os monitores a chamarem os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis que consideram tratar-se de uma “suspeita de intoxicação alimentar”, porém o diagnóstico está, ainda, por confirmar. As sete crianças envolvidas são todas oriundas do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho estando, por isso, em cima da mesa, a possibilidade de a origem dos sintomas estar relacionado com algum problema dessa instituição e não das férias desportivas.
Ao Correio de Azeméis, Catarina Teixeira, monitora das férias desportivas, referiu que, de facto, “havia um tabuleiro de comida com um cheiro estranho”, mas que a própria comeu, assim como o grupo à sua responsabilidade, e “estão todos bem”. “Os bombeiros disseram-nos que suspeitavam que o problema pudesse ter origem no Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho, de onde são todas as crianças que se sentiram mal”, explicou Catarina Teixeira. A comida é fornecida pela Associação de Melhoramentos Pró-Outeiro e é servida na escola.
Em declarações ao Correio de Azeméis, o presidente da direção da Associação de Melhoramentos Pró-Outeiro, Diamantino Nunes, referiu que “de facto o molho da carne estava ligeiramente fermentado”. “Procedemos imediatamente à substituição da comida”, garantiu.
Luís Ferreira, da direção da Escola Secundária Soares Basto, explicou ao Correio de Azeméis que realmente foi detetado algum problema num dos tabuleiros de comida, mas que foi “imediatamente interrompida a sua distribuição pelas crianças e monitores”. O docente referiu, ainda, que a situação “não estava confirmada” e poderá “não ter origem na alimentação fornecida pela Pró-Outeiro”. “A escola está a monitorização a situação, mas não será caso para alarmismo”, explicou em declarações ao Correio de Azeméis.
Manuel Alberto Pereira, presidente da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madaíl garantiu que “tudo está a ser feito para salvaguardar o bem-estar das crianças. Estamos a acompanhar a situação e se houver alguma situação que assim o obrigue, imediatamente ligaremos aos pais”.