Faleceu o Dr. Francisco Costa

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Nasceu em São Martinho da Gândara, em 1937

Na Igreja Matriz de São João da Madeira teve lugar, ontem, o funeral do Dr. Francisco Pinho da Costa.
Nascido na freguesia de São Martinho da Gândara em 1937, logo na escola primária se lhe revelaram os dotes que viriam a realizar-se numa longa e muito rica vida profissional e social.

António Magalhães

E assim, mercê da excelência das relações pessoais e institucionais dos professores D. Maria Adília Alegria Martins de Almeida e António Almeida, directores do Colégio de Oliveira de Azeméis, com a Obra Social de São Marinho da Gândara, onde realizava obra notável D. Diva Morais de Abreu Freire, uma inesquecível Senhora de autênticas preocupações sociais – e aí pontificava, não deve esquecer-se, a mão protectora do Dr. António Luís Gomes, com origens na localidade – o agora extinto pôde continuar os estudos.
  No Colégio faria parte da chamada “geração de ouro”, que bateu todos os máximos das classificações no Liceu Nacional de Aveiro, onde os alunos tinham de prestar provas. Um vasto punhado de notáveis, formados nas mais diversas áreas da ciência, de que não cito outros nomes perante a inevitável probabilidade de graves omissões.
Os talentos continuariam a manifestar-se na Faculdade de Medicina do Porto e deles se apercebeu rapidamente o Professor Doutor Manuel da Silva Pinto, também nosso ilustre conterrâneo, porque nascido em São Roque, catedrático de Oftalmologia – e também Reitor da Universidade em momento de grande agitação política – e esta relação terá sido decisiva nas opções do agora extinto. 
As altas classificações determinaram uma chamada à docência na Escola que o formara, mas a verdadeira opção seria a prática clínica, repartida pela direcção hospitalar e actividade privada, com méritos bem reconhecidos por toda a região, fixando residência em São João da Madeira.
Um verdadeiro cidadão, um cavalheiro de esmerada educação, de trato afável, um coração aberto. Também com preocupações culturais, participando em animadas tertúlia. 
Tive o privilégio de o conhecer o Chico Costa nos bancos do Colégio, onde eu trabalhava, e pela vida fora fomos cimentando uma amizade e um diálogo que agora se extinguem dolorosa e irreparavelmente. É a vida.  
À esposa, D, Maria Augusta Morais e Silva Pinho, a toda a família, o abraço fraterno de solidariedade.
(Escrito de acordo com a anterior ortografia)

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